Por quantas mudanças você já passou? E nesse momento, não estamos falando só de trocar de cidade, estado ou país e sim de mudar internamente. Eu me arrisco a dizer que provavelmente você, assim como eu, não consegue mensurar a quantidade de mudanças que já foram realizadas na sua vida. Isso porque mudar é uma constante, e é isso que nos faz crescer e promove o desenvolvimento. Quando paramos de mudar, paramos de evoluir.
A mudança antes de tudo é uma escolha. Mudar, inclusive internamente, passa pela decisão de reconhecer o lugar onde estou e o lugar onde quero chegar. E principalmente: avaliar e mensurar, o que eu preciso fazer para sair do ponto A e chegar ao ponto B. A decisão de mudar é acima de tudo um ato de coragem. Coragem de sair da nossa zona de conforto, do conhecido, do que já conquistamos e enfrentar o novo. Coragem de conquistar sonhos, objetivos e desejos. Coragem para ser melhor, evoluir e crescer.
A decisão de mudar externamente (de país ou cidade) sempre está relacionada e resulta em mudanças internas. Tanto como todos os fatores externos relacionados a esse processo que precisam ser avaliados, as mudanças internas precisam ser consideradas, pensadas e olhadas com atenção em qualquer decisão de imigração. Quando alguém imigra, não decide somente ultrapassar fronteiras físicas, decide, principalmente, ultrapassar fronteiras emocionais.
De maneira geral, o ato de ir de um lugar ao outro e descobrir o até então desconhecido, gera desconfortos e desafios, talvez por isso, muitas pessoas, embora digam que querem mudar, não conseguem enfrentar a mudança de fato. Porque embarcar nessa aventura, pode doer, ser difícil, gerar conflitos, nos fazer olhar para dentro e descobrir diversos pontos de melhora, mas ao mesmo tempo, decidir dizer sim as mudanças, gera crescimento e principalmente evolução.
Não tenho medo de mudar, tenho medo de não evoluir.
Talitha Vergara
Psicóloga e Imigrante
Instagram: talivergara
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