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Quando a saudade vai embora?

  • Talitha Vergara
  • 19 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

saudade imigração expatriação

Sem dar muitas voltas, deixa eu te dizer: provavelmente nunca. Viver longe, principalmente de pessoas que amamos, gera saudade, falta e as vezes tristeza. Quanto antes você abraçar essa verdade e esse fato, mais “fácil” ficará. Essa é a parte mais difícil da imigração: conviver com a falta. Falta que é sentida mais intensamente dependendo do dia e do que você está vivendo, mas uma pontinha dela sempre estará com você. E talvez caminhando por um parque você pense: nossa minha irmã adoraria isso aqui. E provavelmente ela adoraria. E com sorte, ela vai adorar.

Esses momentos precisam ser “acomodados” no nosso coração. É fácil olhar para o que falta, é fácil reclamar, é fácil se sentir como vítima da situação, da sua própria história, da vida. Mas você precisa entender que sentimos falta de coisas que tem valor para nós. Você pode sentir pena de si mesmo, ou sentir gratidão, por ter coisas das quais pode sentir saudade e de ser especial e amado a ponto de fazer falta na vida de alguém. Isso é um presente, isso é dádiva, isso é viver bem.

Não estou dizendo que é fácil, porque não é, e eu particularmente acho que nunca será, mas não precisa ser sofrido. Seja gentil com você. Quando tiver saudade, diga para as pessoas como você se sente, tire uma foto desse lugar que você acha que iriam adorar e mande para pessoa. Diga como você sente falta dela no seu dia a dia, agradeça por ser quem é, respire fundo, lembre-se do porquê você se aventurou nessa ideia de imigrar e continue. Caminhando, respirando, vivendo.

Todos os dias precisam ser vividos, inclusive os dias ruins, os dias de saudade, os dias de falta. Descubra coisas que você pode fazer por si mesmo e que te ajude nesses momentos. Não coisas difíceis, não coisas que você não pode ter, mas coisas que estão a sua disposição: por exemplo, nos meus dias de maior saudade, para mim, funciona comprar um bom café, encontrar um lugar bonito e ligar para minha família. Ah, e as vezes, significa chorar, respirar fundo e esperar passar.

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Talitha Vergara

Psicóloga e Imigrante

Instagram: @talivergara

 
 
 

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